30/01/2011

Projeto tenta recuperar 'Jardim do Éden' iraquiano

Desde a queda do ex-líder iraquiano Saddam Hussein, um grupo de especialistas vem trabalhando para restaurar uma região do Iraque que foi, no passado, o maior ecossistema úmido da Eurásia.
Os Sapais da Mesopotâmia, plenos de água e vida natural, são tidos por muitos cristãos como o berço da humanidade, o verdadeiro Jardim do Éden.
Cercada de terras áridas, esta rara paisagem de pântanos e lagos que cobria 15 mil quilômetros quadrados no sul do país passou a ocupar 10% do seu território original, com consequências devastadoras para a vida selvagem e os povos que ali viviam.

Reconstrução
Agora, o iraquiano Azzam Alwash lidera um grupo de engenheiros e biólogos que trabalham para restaurar os pântanos e trazer de volta as inúmeras espécies de animais e plantas que nativas da região.
Após a ocupação do Iraque, em 2003, ele voltou ao país para trabalhar no pântano e fundou a organização Nature Iraq, dedicada a proteger e restaurar o patrimônio natural iraquiano.
No entanto, o ritmo da restauração caiu bastante, por causa da escassez de água na região. No seu ápice, o projeto chegou a recuperar mais de 50% do pantanal, mas hoje a proporção caiu para 30%.
Como resultado, os sapais estão ficando mais salinos, o que afeta o ecossistema da região. Tudo isso, aliado a uma prolongada seca regional, está provocando um segunda onda de desertificação no local e ameaçando a vida selvagem.
Alwash e a ONG Nature Iraq estão tomando medidas para tentar reverter o quadro. Entre elas, a construção de uma grande barreira no rio Eufrates para tentar elevar artificialmente o nível do rio.
Se der certo, a obra pode reidratar uma grande porção central do pantanal. No entanto, será uma medida temporária enquanto outra obra, que deverá fechar um dos canais de drenagem construídos por Saddam, está em andamento.
O projeto ainda prevê a redistribuição da água que chega aos sapais, usando uma rede de reguladores para garantir um suprimento contínuo para os pântanos centrais.

Vitórias
Entre as vitórias já conseguidas pela restauração de Azzam Alwash está a volta aos Sapais da Mesopotâmia do bando de uma rara espécie de pássaro, a Marmaronetta angustirostris, que foi avistado no local. Ornitólogos contaram pelo menos 40 mil pássaros no grupo.

Ganso de Magalães

A ave, também conhecida como ganso de Magalhães, vive apenas nessa região e do outro lado da fronteira, na Turquia.
Mas a desertificação dos pântanos reduziu tanto a sua população que hoje a espécie é considerada ameaçada de extinção.
Outros pássaros raros tem sido avistados na área, que agora pode ser visitada por especialistas. As expedições para o estudos de pássaros eram proibidas durante o governo de Saddam Hussein.
O desafio que permanece é manter a água fluindo para os pantanais, permitindo que o "Éden" floresça novamente.


Fonte: IG

Projeto de cidades flutuantes autossuficientes

O arquiteto belga Vicent Callebault criou um projeto de uma construção que pode ser a solução para a possibilidade da devastação de cidades costeiras com a elevação dos níveis dos oceanos: cidades flutuantes e autossuficientes, capazes de abrigar até 50 mil pessoas.
Essa “ecópolis” teria duas camadas de revestimento, sendo uma delas de fibras de poliéster e a segunda de titânio, que ajudariam a absorver a poluição do ar em um mecanismo ativado por radiação ultravioleta.
As cidades flutuantes ainda contariam com três montanhas e três marinas, dedicadas ao lazer e aos lugares de trabalho e compras dos moradores. Fazendas submersas seriam usadas para produzir os alimentos necessários para a subsistência dos cidadãos. O projeto também conta com diversos equipamentos para a produção de energias sustentáveis, como solar, térmica e eólica. Sua estrutura permite que ela fique atracada perto de massas de terra ou vague livremente com a força das marés.
Callebault espera que o projeto se torne possível até o ano de 2100.


22/01/2011

Hotel é construído apenas com materiais ecológicos

Na Ucrânia um hotel foi construído de forma totalmente ecológica. O hotel Friend House fica próximo ao rio de Orel e foi projetado pelo escritório de arquitetura Ryntovt Desing. A idéia era colocar os hóspedes em harmonia com a natureza e sustentabilidade.
Foram considerandos todos os seus efeitos na natureza. Na construção foram utilizados: madeira, argila, palheta e pedra. Até mesmo os armários seguem a regra e foram feitos de madeira natural.




No quarto de casal as formas naturais ficam mais aparentes com os raios de sol entrando.

21/01/2011

Governo quer liberar este ano R$ 5,5 bilhões para prevenção de desastres

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse nesta quinta-feira (20) que o governo pretende liberar neste ano para obras de contenção de encostas e drenagem R$ 5,5 bilhões previstos no orçamento da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2.

A presidenta Dilma Rousseff coordena a primeira reunião do Fórum de Infraestrutura, no Palácio do Planalto
A presidente Dilma Rousseff coordena a primeira reunião do Fórum
de Infraestrutura, no Palácio doPlanalto (Foto: Elza Fiúza/ABr)

Belchior participou, com outros 16 ministros, da primeira reunião do Fórum de Infraestrutura, no Palácio do Planalto.
O programa também prevê R$ 10 bilhões para drenagem. Deste total, R$ 5 bilhões foram liberados no ano passado para obras que se iniciam em 2011. De acordo com a ministra, o restante deve ser disponibilizado em 2011, depois de uma seleção de projetos.
“Além do recurso de encosta, nós temos R$10 bilhões para drenagem, exatamente para evitar problemas de inundações. Selecionamos metade disso agora em 2010 para as obras serem iniciadas em 2011. Devemos fazer nova seleção para liberar os recursos tanto de encosta quanto de drenagem”, disse.
A ministra afirmou que vai pedir celeridade às prefeituras na elaboração de projetos para que as obras sejam concluídas antes do próximo verão. “Vamos atender primeiro onde o problema é mais grave. [...] A gente espera que os municípios acelerem os projetos para que as obras se iniciem no período da seca e já estejam prontas no próximo período de chuvas”, afirmou.
Cortes no Orçamento
A ministra voltou a dizer que o tamanho do corte no Orçamento de 2011 ainda não foi definido.
"A última coisa que será cortada será o PAC, exatamente pelo fato de que consideramos o investimento fundamental para o país. Não temos o tamanho do orçamento portanto não há ainda uma [definição]", disse. Segundo ela, as obras já em andamento do PAC terão prioridade de recursos.
 Reunião
A reunião do Fórum de Infraestrutura foi aberta com um discurso da presidente Dilma. O fórum é um dos quatro criados por ela na última reunião ministerial para monitorar o andamento de projetos do governo e melhorar a gestão dos gastos públicos. Além do Fórum de Infraestrutura, serão instalados os de Desenvolvimento Econômico, de Erradicação da Pobreza, e de Direito e Cidadania.
Fonte: G1

19/01/2011

Governo criará sistema de alerta contra desastres climáticos

Após tantos desastres em anos sucessivos, finalmente o governo decidiu criar um sistema de alerta contra desastres climáticos como o que o Brasil enfrenta agora.
Precisou de um desastre do tamanho do que ocorreu na região serrana do Rio (classificado como o 10º pior na história da humanidade pela ONU) para a atual presidente Dilma Roussef deciciu pela implantação de um sistema nacional de alerta e prevenção de desastres naturais, além da reestruturação da Defesa Civil em todo o país.
O tal sistema de alerta e prevenção aperfeiçoará o registro de informações meteorológicas, o mapeamento das áreas de risco o treinamento de pessoal e da própria população em casos de desastres climáticos.
Segundo o próprio ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, a implantação de um sistema eficiente de alerta contra desastres como o ocorrido no Rio poderá levar até 4 anos, mas como já chegou ao Brasil um supercomputador para coleta de dados, que vai permitir maior precisão nas previsões meteorológicas já podemos "esperar respostas" no próximo verão. Mas ainda há etapas a serem cumpridas como a interligação da rede de radares e a compra de 700 novos radares meteorológicos.
Segundo Mercadante, levantamentos indicam que há hoje no país 800 áreas de risco (500 de deslizamento e 300 de inundação) envolvendo 5 milhões de pessoas. Os mapeamentos mais precisos são de Santa Catarina, de São Paulo e do Rio.
Para Fernando Bezerra Coelho, ministro da Integração Nacional, o sistema de Defesa Civil no país é falho e é necessário que se reorganize a rede. Atualmente apenas 1 em cada 5 cidades brasileiras possui uma defesa Civil.
Participaram da reunião, os ministros Mercadante, Cardozo, Jobem Bezerra, Alexandre Padilha (Saúde), Antônio Palocci (casa Civil), Helena Chagas (Comunicação Social), além de Carlos Nobre, do Inpe.

Fonte: Globo

14/01/2011

Americano constrói casas ecológicas feitas de lixo

Dan Philips fundou sua empresa a 12 anos, a Phoenix Commotion, que opera como se fosse uma organização sem fins lucrativos, com o objetivo de resolver problemas sociais.

A Phoenix Commotion já construiu 13 casas com um modelo de habitação sustentável e acessível. Por US$ 10 mil é possível comprar uma casa com alta eficiência energética, aquecedor solar de água quente e um sistema de captação que recicla água da chuva para dar descarga e para lavar roupas.
Philips utiliza restos de madeira, ossos de marfim e placas de carro entre diversos outros "materiais" que geralmente acabariam no lixo.
- Se você pensar em tudo que pode ser usado, então pode usar qualquer coisa numa construção. - diz Philips.
Na cidade onde vive, Huntsville, Philips ajudou a iniciar um programa chamado Trash (lixo) onde são recebidas diversas doações que são encaminhadas para as pessoas pobres. A iniciativa deu tão certo que pessoas dos Estados Unidos e de outros países já falaram com Philips e com funcionários da cidade para criar armazéns de reutilização.
Philips continua tentando espalhar sua filosofia de casas recicladas em palestras por todos os Estados Unidos, e usando a internet para conhecer pessoas que pensam como ele. O construtor verde diz que não vai “salvar o mundo rápido”, mas que é necessário pelo menos dar visibilidade a esse "modelo” em seu país.
Fonte: R7

O Desastre Amazônico

O Presidente do IBAMA se demitiu ontem devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte. A mega usina iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.

A hidrelétrica iria inundar 100.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.

Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética.
A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, quando conseguirmos 150.000 assinaturas:

https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl

Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades.

Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.

Abelardo Bayama Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.

A  construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora

Fonte: Avaaz

13/01/2011

Família produziu apenas uma sacola de lixo em 2010


Uma família britãnica que tem o hábito de reciclar o lixo diz que conseguiu produzir apenas uma sacola de lixo em 2010.

O desafio começou com a redução do uso de plástico e após passaram a reciclar tudo o que podiam e a reutilizar cada vez mais, além de utilizar pilhas recarregáveis e painéis solares para gerar energia.
"Para quem quer reduzir a produção de lixo, minha primeira dica seria pensar no que você está comprando e escolher produtos com menos embalagem e com invólucros que sejam recicláveis. Em segundo lugar, é importante evitar o desperdício de alimento. Aqui na Grã-Bretanha, um terço da comida que compramos acaba no lixo. Em terceiro lugar, tente reciclar o máximo que puder" aconselha Rachelle.
A experiência foi contada em um site na internet, o http://www.myzerowaste.com/, que acabou virando referência sobre reciclagem e tem mais de 70 mil visitantes por mês.
Estamos muito felizes com o resultado. Nós sabíamos que produção 'zero' de lixo seria impossível, mas se você não colocar as metas lá no alto, nunca vai saber o que pode alcançar", disse Rachelle Strauss.

O casal Richard e Rachelle Strauss e a filha Verona, de 9 anos, plantam grande parte da própria comida, transformam restos de alimento em adubo e reciclam praticamente tudo. Eles preferem comprar direto dos produtores para evitar excesso de embalagens e quando vão às lojas levam seus próprios recipientes.
A idéia de reduzir a produção de lixo surgiu em 2008 quando Rachelle Strauss sugeriu ao marido que no início não deu importãncia, mas que, após ler vários artigos sobre os danos que lixo causa ao meio ambiente em especial o perigo do plástico à vida marinha, resolveu se engajar junto com a esposa.

Fonte: Globo

11/01/2011

Mais um


Pois é, acho que gostei dessa coisa de blog. Quando fiz meu preimeiro blog (IONA)gostei tanto que me emocionei e já quis fazer outro. O problema é que manter um blog ocupa muito tempo, pois é necessário estar sempre se atualizando e divulgando.
Acontece é que hoje vi descobri sobre o que será meu segundo blog. Acordei inspirada hoje....rrsrs!!!
Confesso que não sou um exemplo em termos de prservação do meio ambiente, mas ainda assim sou uma das mais educadas que conheço. Sempre ouvi dizer que não devemos utilizar os bolsinhos externos das bolsas pois é mais fácil roubarem. Bom, eu sempre dei uma utilidade muito importante para eles: a de lixeirinhas. Sempre que estava na rua e comia um salgadinho ou até uma balinha que fosse, eu botava o papelzinho ali. Nunca tive coragem de jogar algo no chão. E sempre me espanto quando vejo alguém terminando um sorvete e jogando a colherzinha no chão como se ninguém fosse ver. 
Acho que se as pessoas cobrassem mais uma das outras o planeta realmente seria um lugar bem melhor. Onde trabalho, de tanto eu passar de computador em computador no final de cada tarde para desligar os monitores, agora meus colegas já os desligam sozinhos. Não que eu ficasse cobrando alguém, pois nunca fiz isso (acho até que fica chato, pois todos são adultos), eu apenas ia desligando os monitores na frente deles, dando o exemplo. São coisas pequenas assim, que não nos custam nada, mas que no final fazem uma grande diferença.
Por isso, resolvi fazer esse blog, para mostrar às pessoas que cuidar melhor do planeta não custa nada e ainda pode ser mais barato e divertido.
Em meu outro blog não cheguei a falar muito de meio ambiente, preservação, reciclagem nada disso porque não era o tema do blog. Embora eu até tenha falado algo relativo em alguns posts em especial o do chiclete.
Acho interessante já começar esse blog transcrevendo então esse post que me deixou espantadíssima quando li sobre isso, já que nunca havia ouvido falar que isso poderia acontecer:



Cuide do planeta e proteja os passarinhos


Você alguma vez  pensou no que acontece com o seu chiclete depois que você o joga fora? Afinal, o chiclete é apenas uma borracha sintética com sabor.
Se formos pessoas educadas o jogamos no lixo de onde vai para lixões ou aterros onde levará uns 5 anos para se decompor. Acontece que muitos não tem educação acabam deixando seus chiclés mascados em qualquer lugar.
O maior problema é que, atraidos pelo aroma doce de frutas e pela cor, os passaros tentam come-los e assim podem morrer sufocados. Os chicletes grudam em seus bicos, então os passarinhos tentam tira-los com os pés, e assim acabam sufocados, asfixiados.
Por isso, sempre que não quiser mais, embrulhe o seu chiclete em um pedaço de papel e jogue-o no lixo.
Há ainda quem defenda que os chicletes devam ser jogados no asfalto. Motivo? Tanto o asfalto quanto o chiclete são derivados do petróleo, assim , com o vai e vem dos veículos o chiclete acabará aderindo ao asfalto. A partir daí quando o asfalto tiver que ser renovado e uma eventual retirada (raspagem) do antigo for feita, ambos, chicletes e asfalto, serão reciclados se tornando asfalto novinho.
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